quarta-feira, dezembro 20, 2006

“SENHOR, SALVA-NOS! PERECEMOS!”


Há dias que vivemos tantas situações difíceis que temos a impressão de estarmos no centro de uma tempestade. E das bravas! São crises financeiras, familiares, de relacionamento, de fé, entre outras.
Impotência, medo, ansiedade, desamparo e desespero, são algumas das emoções que nos invadem, e que não nos ajudam a resolvê-los. Neste momento precisamos aprender a lidar com a própria mente, “levando cativo todo o pensamento, à obediência de Cristo” (II Co 10.5) para que possamos vencer a dificuldade, tendo clareza do real problema.
Esses problemas ocultam o verdadeiro inimigo e sua real intenção que é roubar a paz e tranqüilidade, matar sonhos pessoais e destruir a comunhão e confiança em Deus. Ele é um bom estrategista e utiliza todos os recursos que possui para alcançar seu objetivo maior que é fazer-nos perder a vida eterna ao lado do Senhor e usará de grande intimidação na tentativa de minar nossa resistência para alcançá-lo.
Se entrarmos nessa luta sozinhos chegaremos à exaustão com rapidez, porque vivemos uma batalha invisível (Ef 6:12).
Então, como agir?
“Não por força nem por poder, mas pelo meu Espírito, diz o Senhor dos Exércitos” (Zc. 4:6), o Todo Poderoso Deus, que realiza o impossível, onipotente, onipresente, onisciente, que nunca é pego de surpresa, que sempre tem uma solução, que é organizado e tem regras claras, sendo que as mais importantes são confiança irrestrita e incondicional fidelidade; é Ele que “brigará” por nós. Lembre sempre que nosso preço, o nosso resgate já foi pago e o preço foi alto; preço de sangue vertido na cruz, e, para que isso tenha valor legal em nossa vida, temos que crer no poder que há no sangue de Jesus e que nossa relação com o inimigo/crise é sempre ganha ou ganha, nunca de fracasso, de derrota.
É o Senhor que luta por nós, mas cabe a nós controlarmos o pensamento, como Jesus no deserto quando foi tentado, combatendo cada idéia com a palavra de Deus.
Está fraco? Glória a Deus! “Diga o fraco: eu sou forte” (Jl 3:10); triste, desanimado, deprimido? Glória a Deus! “a alegria do Senhor é a vossa força” (Ne 8:10). Jesus dormia tranqüilo no barco, em meio à tempestade (Mt 8.25).
Descanse no poder de Deus também!
Silvia

quinta-feira, novembro 16, 2006

SOBRE A ROCHA


“É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e vindo a enchente, bateu com ímpeto a torrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque tinha sido bem edificada” (Lc 6:48).

Quantas vezes nos sentimos deprimidos, enraivecidos, ciumentos, invejosos, egoístas, maledicentes, vingativos, ansiosos entre outros tantos sentimentos confusos que correm dentro de nós... sentimentos causados pelas aflições do dia a dia, pelas lutas diárias que vão minando nossas forças qual um cupim corroendo uma árvore.
Uma árvore cheia de cupim aparentemente está forte, imponente, frondosa, no entanto, uma simples chuva ou vento pode derrubá-la.
Não é o vento ou a chuva que a torna fraca, apenas mostra o quão fraca está.
Nosso caráter pode ser enfraquecido através da negligência as nossas obrigações, pela tolerância e ocultação dos pecados que cometemos diariamente, ou se cedermos às tentações que habitualmente nos assolam.
Com tudo isso correndo dentro de nós, o que podemos esperar quando as provações nos atingirem? Esses sentimentos são como os cupins numa árvore, minam nossa comunhão com Deus e nos deixam fragilizados diante das provações.
Coloquemos nosso coração e sentimentos diante do Senhor para que sejamos restaurados e curados, e “a paz de Deus , que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.(FP. 4:7)”.
Assim, quando as provações surgirem estaremos firmes e inabaláveis, pois edificamos o nosso coração no Senhor, nossa rocha e fortaleza.
“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva" (João 7:38) mas, nosso interior precisa estar livre desses sentimentos para que possa fluir através dele "rios de água viva". S.R

SOBRE A ROCHA


“É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala, e pôs os alicerces sobre a rocha; e vindo a enchente, bateu com ímpeto a torrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque tinha sido bem edificada” (Lc 6:48).Quantas vezes nos sentimos deprimidos, enraivecidos, ciumentos, invejosos, egoístas, maledicentes, vingativos, ansiosos entre outros tantos sentimentos confusos que correm dentro de nós... sentimentos causados pelas aflições do dia a dia, pelas lutas diárias que vão minando nossas forças qual um cupim corroendo uma árvore.Uma árvore cheia de cupim aparentemente está forte, imponente, frondosa, no entanto, uma simples chuva ou vento pode derrubá-la. Não é o vento ou a chuva que a torna fraca, apenas mostra o quão fraca está.Nosso caráter pode ser minado através da negligência as nossas obrigações,pela tolerância e ocultação dos pecados que cometemos diariamente, ou se cedermos às tentações que habitualmente nos assolam. Com tudo isso correndo dentro de nós, o que podemos esperar quando as provações nos atingirem?Esses sentimentos são como os cupins numa árvore, minam nossa comunhão com Deus e nos deixam fragilizados diante das provações. Coloquemos nosso coração e sentimentos diante do Senhor para que sejamos restaurados e curados, assim “a paz de Deus , que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.(Fp4:7)”.Assim, quando as provações surgirem estaremos firmes e inabaláveis, pois edificamos o nosso coração no Senhor, nossa rocha e fortaleza.“Quem crê em mim, como diz a Escritura, do seu interior correrão rios de água viva" (João 7:38).

segunda-feira, maio 01, 2006


QUEM SOU EU PARA QUE VÁ....(EX.3.:11)



Deus escolheu Moisés e lhe deu uma missão junto ao povo de Israel. Mas, Moisés tinha uma opinião formada sobre si mesmo baseado em suas fraquezas, dificuldades e erros, por isso questiona Deus sobre sua escolha.
Deus dava a Moisés a oportunidade de não só libertar um povo, mas também, de livrar a si mesmo de sua escravidão interior (ameaça de morte ao nascer, abandono, adoção, não ter fala eloqüente, assassinato, fuga do passado incriminador, medo). Porém, Moisés vê apenas suas limitações, enquanto o importante mesmo era QUEM estava com ele.
Agimos como Moisés quando colocamos diante de Deus uma lista (as vezes interminável) de nossas fraquezas, erros e dificuldades, e nos esquecemos que o mais importante é quem está conosco.
É preciso descobrir o que nos escraviza, encarar o medo de largar a velha rotina e todas aquelas coisas que aparentemente nos dão segurança (as cebolas e os pepinos do Egito), partir para o nosso “deserto” e enfrentar mudança de hábitos, conduta e percepção de nós mesmos, deixarmos lá nossa autonomia (duramente conquistada) e reaprender a ser dependente a partir do conhecimento de quem é o “EU SOU QUEM SOU” (Ex.3:8) e seu grande amor por nós, confiando em suas promessas, direção, proteção e sustento, que nos levará a nossa “terra que mana leite e mel” (Ex.3:8) e à libertação de nossa escravidão interior.

S.R.

segunda-feira, abril 17, 2006


Em Lc. 21:33 vemos Pedro declarando seu amor a Jesus, se preciso com a própria vida, para mais adiante, vers. 54 a 60 negá-lo enfaticamente.
Mas, apesar do "deslize" de Pedro, Jesus exerceu seu grande amor por ele, perdoando_o e acreditando em seu amor.
Quantasvezes deslizamos como Pedro...Principalmente no exercíco do amor.
Paulo em I Co 13 diz"sem amor eu nada seria" e, Pedro, mais do que ninguém soube literalmente o significado dessa frase, pois recebeu todo amor de Jesus, apesar de seus "deslizes". Isto significa que tudo que Pedro tornou-se foi por causa do amor de Jesus por ele.
Em Jo 21:19 "segue-me", e ele o seguiu...exercendo todos os frutos do Espírito, não se abatendo com as dificuldades e também não buscando conforto (como Jesus), e, não mais negou a Jesus.
Será que temos exercido em nossa vida diária essa prática diária ou estamos só na teoria?
Atualmente vemos pessoas que pensam que são muito melhores que a geração anterior; são orgulhosos, crêem mais no liberalismo e intelectualismo, buscam fama, poder e necessitam de uma dose diária de massagem egóica, deixando o verdadeiro poder que alimenta, o poder espiritual, totalmente esquecido.
E porque fazem isso? "Porque não creram em mim", diz Jesus (Jo 16:9)
O que precisamos hoje é ter amor em nossos corações, porque não podemos trabalhar para Deus sem amor, pois, o amor é a grande força motivadora da vida.
Jo 3:16 diz "Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito, para que todo que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna". E é através de Jesus que vida e "vida em abundância" (Jo 10:10).
São tantos os que necessitam dessa "vida" no Brasil e no mundo...
Nós somos os novos Pedros; Que tipo de Pedro temos sido com eles? De banco de igreja, de ajudar apenas os irmãos da igreja ( não saindo de nosso quintal), olhando com compaixão e não exercendo-a ou o quê?
Será que não estamos negando a Jesus?
Em Mt. 25:24 Jesus afirma que toda vez que deixamos de fazer algo à um necessitado, estamos deixando de fazer algo à Ele; então, significa que estamos negando à Jesus.
Apesar de mim e de você Jesus nos amou tão infinitamente que deu sua própria vida por nós....que amor tão grande é esse...jamais alguém será capaz de nos amar com tanta entrega assim...
O que você seria hoje sem esse amor tão tremendo de Jesus por ti?
Hoje, posso afirmar que sem amor eu nada seria, pois, foi pelo exercíco da pratica cristã e obediência e fidelidade de servos D'Ele que sou nova criatura. Que eu e você possamos também exercer a prática cristã e obedecermos como Pedro, a ordem que Jesus deixou em Mc 16:15 a 18.

S.R.

sexta-feira, abril 14, 2006


Um dia, ia Eva em seu passeio diário pelo jardim do Éden, como quem não quer nada, quando deu de cara com a serpente: “ah, que fofo esse bichinho... benhê vem ver... êhe, ele fala também... mas é muito fofo mesmo!”.
... E lá se foi o paraíso...
Mais à frente está Davi, andando pelo terraço do palácio, num descanso que se deu após algumas batalhas (“afinal, eu mereço!”), quando viu Bate-Seba: ”Ops... olha só que formosura... e bem no meu quintal. Hum, eu quero!”. E em questão de horas, já estava envolvido em adultério e homicídio...
Sem falar de Jonas, que descaradamente saiu “à francesa”... para cair dentro do estômago do grande peixe!
Assim como eles, diariamente nos defrontamos com situações de escolha que afetarão de alguma maneira nosso futuro... É o tão falado livre arbítrio.
Escolher nunca foi uma coisa fácil, tanto que Sheakeaspeare ficou mundialmente famoso com a frase “Ser ou não ser? Eis a questão”.
É necessário saber baseados em que faremos as escolhas, se realmente estamos preparados para ela e examinarmos quem está no centro de nossa vontade, se a carne ou Cristo.
Para escolher precisamos desejar. Eva desejou ter “... entendimento...”(Gn 3:6) e poder. Foi seduzida pelo desejo de ser “como Deus, conhecendo o bem e o mal” (Gn 3:5).
Davi venceu batalhas terríveis, matou um leão e um urso com as próprias mãos, derrotou Golias, mas não dominou suas “inclinações carnais” (Cl 3:5). E Jonas, por não concordar com o direcionamento de Deus, resolveu seguir seu próprio caminho.
Todos três tinham o eu (a carne) como centro e veja no que deu...
Quando a carne está no controle ficamos mais suscetíveis às seduções do dia a dia, que na maioria das vezes entram sutilmente, outras, de maneira escancarada através da tv, cinema, jornais, revistas e até mesmo amigos; situações onde ficamos frente a frente, como Eva, com a serpente – “o mais astuto de todos os animais do campo que o Senhor Deus tinha feito” (Gn3:1) - nos perguntando “porque você não faz?, claro que não vai acontecer nada!, não seja ignorante; é uma questão de bom-senso! eu mereço; você merece... E por ai afora; sem esquecer que temos hoje a geração do eu tenho que: tenho que ter poder, ser bela (o), trabalhar fora, fazer universidade, ir às raves, experimentar drogas, ter experiências sexuais, fazer rachas de carro, ganhar um carro, fazer lipoaspiração, ter um corpo escultural, etc, sendo também imediatistas, rapidamente assumem o ”complexo de Deus” – sei tudo, posso tudo, sabe com quem está falando? – e “cheios de toda injustiça, malicia, cobiça, maldade, cheios de inveja, homicídio, contenda, dolo, malignidade,injuriadores, soberbos, presunçosos, inventores de males, desobediente aos pais, néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, sem misericórdia” (Rm 1 ; 29, 30) porque “andamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos”(Ef 2:3), com isso “ dizendo-se sábios, tornaram-se estultos” (Rm 1:22).
Nesse momento o livre arbítrio torna-se um problema porque leva a escolha insensata, que, a curto ou longo prazo, levará a caminhos não planejados e desejados, cada vez mais distante de Deus e da benção, “pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito” (Gl 5:17).

E a conseqüência que virá será: “Mas, segundo a tua dureza e teu coração impenitente, entesouras ira para ti no dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus, que retribuirá a cada um segundo as suas obras” (Rm 2:5, 6).
Em Tiago 4:7 vemos “Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo e ele fugirá de vós”, mas, como é difícil resistir à tentação... Ainda mais quando ela vem embrulhada pra presente, fofa, linda e até parece ter coerência! Mas, Colossenses 3:5 afirma: “Exterminais, pois, as vossas inclinações carnais; a prostituição, a impureza, a paixão, a vil concupiscência, e a avareza, que é idolatria”. Aí está uma das fórmulas para resistir à tentação.
Do mesmo modo, devemos reconhecer que não podemos nada por nós mesmos, colocar Cristo como centro de nossa vida, e pedir-lhe “ensina-me a fazer a tua vontade, pois tu és o meu Deus; guie-me o teu bom Espírito por terreno plano” (Salmo 143:10).
Deus não é contra o nosso desejo, pelo contrário, Ele tem prazer em nos abençoar - “mas ao justo lhe concederá seu desejo” (Pv 10:24).
Justo é aquele que não só aceitou Jesus Cristo como salvador, mas principalmente como Senhor de sua vida, significando que Ele (Jesus) é meu dono, que me dirige, me protege, ampara, cuida e provê minhas necessidades.
Quando colocamos Cristo no centro de nossas vidas somos livres, pois, “onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade” (II Co 3:17), porque sei que “todas as coisas me são licitas, mas nem todas me convêm. Todas as coisas me são licitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas” (I Co 6:12), porque “Cristo nos libertou para que sejamos de fato livres. Estai, pois, firmes e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da escravidão” (Gl 5:1).
Paulo nos ensina um modo de continuarmos nessa liberdade em Rm 12:2 “e não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento”, e isso se torna possível quando, como ele, podemos dizer “Estou crucificado com Cristo, e já não vivo, mas Cristo vive em mim” (Gl 2:20), por isso, “deleito-me em fazer a sua vontade ó Deus meu” (Salmo 40:8).
Esse deve ser um processo contínuo em nossa vida ”porque a carne luta contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes se opõem um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5 17).


Sílvia Rodrigues

sexta-feira, abril 07, 2006


.
Como criança maravilhada com o que vê pela janela, desejando muito estar no meio da rua brincando, testando as novas aquisições, assim somos nós frente às estimulações que recebemos através do acesso dado pelo rádio, televisão, jornais, revistas e internet, que nos remete a mundos aonde muitos de nós jamais chegariam, nos dando a ilusão de que somos participantes dessa realidade e da vida de determinadas pessoas, que mais parecem viver uma daquelas estórias que já lemos nos livros e que sempre terminam em final feliz.
Movidos pelo desejo de conhecer o novo, querendo fazer parte de grupos, e muitas vezes acreditando que assim mostraremos que somos adultos e responsáveis, por simples curiosidade ou mesmo medo de ser marginalizado pelas pessoas que nos rodeiam, nos envolvemos nas mais diversas situações e acabamos não avaliando devidamente os prós e os contras do que nos é apresentado.
Os meios de comunicação veiculam todo tipo de comportamento dando a impressão de serem lícitos e universais; assim, somos induzidos a crer que as atitudes dessas pessoas são ideais e perfeitas para nós, e, na busca pela felicidade, pelo amor, sucesso e poder, nos identificamos com esses personagens e/ou pessoas e passamos a acreditar que o que eles fazem é certo, bom, que leva a resultado positivo, e as colocamos como nosso referencial, passando a imitá-las, como quando éramos crianças e imitávamos até os menores gestos de nossos pais.
E assim se forma toda uma geração. Uma geração de imitação e de pressa; pressa de comer, de viver, de diversão, de amar, de experimentar novas emoções. Alguns consideram uma geração precoce, mas, na verdade o que vemos são crianças das mais variadas faixas etária, curiosas, querendo conhecer tudo e todos, sem noção de perigo, onipotentes, sem ter quem as ensinem, sem ideais pelo qual viver.
Outros, contagiados pelo síndrome de super-homem acreditam estar imune a todo e qualquer perigo, se expõem e têm corrompido seus ideais e seu entendimento porque se deixaram seduzir pelos prazeres do mundo. Deixando de fazer uma boa leitura da realidade, caem no velho conto da serpente, hoje com uma nova roupagem; como um bom estrategista de guerra, que observa, avalia e traça seu melhor método de ataque, assim é a famosa e velha, mas igualmente forte Dona Serpente... Ela sabe como e onde nos atingir. Infantilidade pensarmos que somos mais espertos hoje, que nosso arsenal de informações e cultura nos tornará impermeáveis e totalmente protegidos de seus sutis ataques.
Foi o caso de Sansão, que mesmo sendo bem orientado pelos pais, encantou-se pela mulher filistéia; “Responderam-lhe, porém, seu pai e sua mãe: Não há, porventura, mulher entre as filhas de teus irmãos, nem entre todo o nosso povo, para que tu vás tomar mulher dos filisteus, daqueles incircuncisos? Disse, porém, Sansão a seu pai: Toma esta para mim, porque ela muito me agrada” (Juizes 14); “Sansão foi a Gaza, e viu ali uma prostituta, e entrou a ela” (Juizes 16:1).
Até que... “Depois disto se afeiçoou a uma mulher do vale de Soreque, cujo nome era Dalila. Então os chefes dos filisteus subiram a ter com ela, e lhe disseram: Persuade-o, e vê em que consiste a sua grande força, e como poderemos prevalecer contra ele e amarrá-lo, para assim o afligirmos; e te daremos, cada um de nós, mil e cem moedas de prata”. (Juizes 16:4 e 5)
“Então os filisteus pegaram nele, arrancaram-lhe os olhos e, tendo-o levado a Gaza, amarraram-no com duas cadeias de bronze; e girava moinho no cárcere” (Juizes 16:21). Essa foi a conseqüência dos atos de Sansão, um final nem um pouco feliz...
Paulo nos alerta sobre isso em II Co 11:3 “mas temo que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos entendimentos e se apartem da simplicidade e da pureza que há em Cristo“.
O que mais ouvimos atualmente, é que o mundo evoluiu, que hoje as coisas estão diferentes, e é verdade, houve uma transformação.
E com essa transformação da sociedade, vemos também a transformação das famílias, onde a figura dos pais está enfraquecida, sem clareza sobre sua importância como modelo de como viver em sociedade e como representante da realidade, ou mesmo incapacitados de sustentar esse papel. Fora da família também não é diferente, o representante substituto (professores, por exemplo) estão igualmente enfraquecidos, deixando crianças e jovens sem perspectivas que possam orientá-los.
Uma geração que está no escuro, que busca e não encontra nada porque seus referenciais são fracos e vazios... Uma geração de futuros pais...
Uma geração que, como o eunuco de Atos 8:31, quer entender e não tem quem ensine, e acabam sendo presa fácil para Dona Serpente, pois estão famintos e sedentos.
“No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez” (Gênesis 5:1); “Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados“ (Efésios 5:1). Ele é o nosso modelo de referência.
Hebreus 13:8 afirma que “Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente.”, significando claramente que Ele não mudou porque o mundo mudou, porque estamos no século 21 ou sei lá o que.
E é Jesus que nos diz em João 6:35.”Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim, de modo algum terá fome, e quem crê em mim jamais terá sede...”,
“Aos famintos encheu de bens” (Lucas 1:53).
“E Jesus, ao desembarcar, viu uma grande multidão e compadeceu-se deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor; e começou a ensinar-lhes muitas coisas”. (Marcos 6:34).
“Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça” (II Timoteo 3:16).
“Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Filipenses 4:8)”.
Diz o Salmo 40:44 “Bem-aventurado o homem que faz do Senhor a sua confiança, e que não atenta para os soberbos nem para os apóstatas mentirosos”.
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores” (Salmo 1:1).
“E não vos embriagueis com vinho, no qual há devassidão, mas enchei-vos do Espírito”. (Efésios 5:18).
“Para que não vos torneis indolentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas”. (Hebreus 6:12)
“E quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida. (Apocalipse 22:17)”.
Está tudo ali nas Escrituras... todas as fórmulas que muitos estão desejando ardentemente...sucesso, poder, prosperidade, amor, felicidade, paz, beleza... tudo...o Senhor não se esqueceu de nada.
Como é tremendo o nosso Deus!!
Por isso o salmista diz “Todas as minhas fontes estão em ti”.(Salmo 87:7), porque o nosso Deus contém todas as coisas que precisamos, Ele é um Deus completo, Ele nos completa.
E só Ele pode nos dar um final feliz.
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à arvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.Ficarão de fora os cães, os feiticeiros, os adúlteros, os homicidas, os idólatras, e todo o que ama e pratica a mentira” (Apocalipse 14 e 15).
“E ouvi uma grande voz, vinda do trono, que dizia: Eis que o tabernáculo de Deus está com os homens, pois com eles habitará, e eles serão o seu povo, e Deus mesmo estará com eles. Ele enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem haverá mais pranto, nem lamento, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. E o que estava assentado sobre o trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. (Apocalipse 3,4 e 5)”.
Amém.

Sílvia Rodrigues

quinta-feira, abril 06, 2006

O MUNDO MUDOU...SERÁ?

.
Como criança maravilhada com o que vê pela janela, desejando muito estar no meio da rua brincando, testando as novas aquisições, assim somos nós frente às estimulações que recebemos através do acesso dado pelo rádio, televisão, jornais, revistas e internet, que nos remete a mundos aonde muitos de nós jamais chegariam, nos dando a ilusão de que somos participantes dessa realidade e da vida de determinadas pessoas, que mais parecem viver uma daquelas estórias que já lemos nos livros e que sempre terminam em final feliz.
Movidos pelo desejo de conhecer o novo, querendo fazer parte de grupos, e muitas vezes acreditando que assim mostraremos que somos adultos e responsáveis, por simples curiosidade ou mesmo medo de ser marginalizado pelas pessoas que nos rodeiam, nos envolvemos nas mais diversas situações e acabamos não avaliando devidamente os prós e os contras do que nos é apresentado.
Os meios de comunicação veiculam todo tipo de comportamento dando a impressão de serem lícitos e universais; assim, somos induzidos a crer que as atitudes dessas pessoas são ideais e perfeitas para nós, e, na busca pela felicidade, pelo amor, sucesso e poder, nos identificamos com esses personagens e/ou pessoas e passamos a acreditar que o que eles fazem é certo, bom, que leva a resultado positivo, e as colocamos como nosso referencial, passando a imitá-las, como quando éramos crianças e imitávamos até os menores gestos de nossos pais.
E assim se forma toda uma geração. Uma geração de imitação e de pressa; pressa de comer, de viver, de diversão, de amar, de experimentar novas emoções. Alguns consideram uma geração precoce, mas, na verdade o que vemos são crianças das mais variadas faixas etária, curiosas, querendo conhecer tudo e todos, sem noção de perigo, onipotentes, sem ter quem as ensinem, sem ideais pelo qual viver.
Outros, contagiados pelo síndrome de super-homem acreditam estar imune a todo e qualquer perigo, se expõem e têm corrompido seus ideais e seu entendimento porque se deixaram seduzir pelos prazeres do mundo. Deixando de fazer uma boa leitura da realidade, caem no velho conto da serpente, hoje com uma nova roupagem; como um bom e