quinta-feira, abril 06, 2006

O MUNDO MUDOU...SERÁ?

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Como criança maravilhada com o que vê pela janela, desejando muito estar no meio da rua brincando, testando as novas aquisições, assim somos nós frente às estimulações que recebemos através do acesso dado pelo rádio, televisão, jornais, revistas e internet, que nos remete a mundos aonde muitos de nós jamais chegariam, nos dando a ilusão de que somos participantes dessa realidade e da vida de determinadas pessoas, que mais parecem viver uma daquelas estórias que já lemos nos livros e que sempre terminam em final feliz.
Movidos pelo desejo de conhecer o novo, querendo fazer parte de grupos, e muitas vezes acreditando que assim mostraremos que somos adultos e responsáveis, por simples curiosidade ou mesmo medo de ser marginalizado pelas pessoas que nos rodeiam, nos envolvemos nas mais diversas situações e acabamos não avaliando devidamente os prós e os contras do que nos é apresentado.
Os meios de comunicação veiculam todo tipo de comportamento dando a impressão de serem lícitos e universais; assim, somos induzidos a crer que as atitudes dessas pessoas são ideais e perfeitas para nós, e, na busca pela felicidade, pelo amor, sucesso e poder, nos identificamos com esses personagens e/ou pessoas e passamos a acreditar que o que eles fazem é certo, bom, que leva a resultado positivo, e as colocamos como nosso referencial, passando a imitá-las, como quando éramos crianças e imitávamos até os menores gestos de nossos pais.
E assim se forma toda uma geração. Uma geração de imitação e de pressa; pressa de comer, de viver, de diversão, de amar, de experimentar novas emoções. Alguns consideram uma geração precoce, mas, na verdade o que vemos são crianças das mais variadas faixas etária, curiosas, querendo conhecer tudo e todos, sem noção de perigo, onipotentes, sem ter quem as ensinem, sem ideais pelo qual viver.
Outros, contagiados pelo síndrome de super-homem acreditam estar imune a todo e qualquer perigo, se expõem e têm corrompido seus ideais e seu entendimento porque se deixaram seduzir pelos prazeres do mundo. Deixando de fazer uma boa leitura da realidade, caem no velho conto da serpente, hoje com uma nova roupagem; como um bom e

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